Da opinião que o concelho necessita de “meios de socorro de excelência”, o município vinhaense financia quase na totalidade um curso de tripulantes de ambulância de socorro a seis elementos do corpo de bombeiros.
Com uma das maiores áreas a nível nacional e com o hospital mais próximo localizado a 30 quilómetros, mais precisamente, em Bragança, a autarquia vinhaense decidiu financiar quase na totalidade um curso de Tripulantes de Ambulância de Socorro (TAS) a seis elementos do corpo de bombeiros do Comando de Vinhais. Com uma duração de 210 horas, o curso será ministrado no quartel dos Bombeiros Voluntários do concelho.
Esta formação irá permitir a aquisição de conhecimentos em variadas áreas, tais como a reanimação com suporte básico de vida e desfibrilhação automática, suporte básico de vida pediátrico, emergências médicas, traumatológicas e obstétricas. A par da vertente prática, irá ser ministrada uma panóplia de conteúdos pedagógicos aos formandos, o que lhes permitirá ter a carteira de TAS e, assim, prestar um melhor socorro à população que servem, neste caso, aos vinhaenses.
“A Câmara Municipal de Vinhais financia este curso por uma razão muito simples, a de ajudar a população, para que seja prestado o melhor socorro quando necessário. A autarquia apoia com todo o gosto esta iniciativa em conjunto com os bombeiros porque entendemos que é de grande utilidade para os nossos munícipes”, argumentou o vice-presidente da câmara e responsável pela Proteção Civil na cerimónia formal de abertura, que aconteceu ontem, dia 4 de janeiro. Luís Fernandes aproveitou, ainda, para deixar umas palavras de agradecimento aos bombeiros por todo o serviço que prestam à população, sobretudo, porque muitos ou quase todos são bombeiros voluntários.
Também o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vinhais apreciou o “esforço significativo” feito pelo município “para que fosse disponibilizada esta formação no nosso quartel”. “Estes cursos só eram possíveis no litoral, sendo aqui em Vinhais, evitam-se mais gastos com alojamento e alimentação”, explicou José Marques.