Ação que teve como premissa a troca de experiências entre instituições ligadas à Proteção Civil e ao combate de incêndios contou com a presença do secretário de Estado da Proteção Civil e do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.
Foi na passada semana, dia 19 de fevereiro, que Vinhais acolheu o Encontro Internacional de Fogo Controlado. A iniciativa, que teve como principal objetivo a troca de experiências entre instituições ligadas à Proteção Civil e ao combate de incêndios, contabilizou cerca de quatro dezenas de participantes de nacionalidade portuguesa, Espanhola, inglesa e italiana.
Do Governos central, marcaram presença o secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Neves, e o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas.
Portugal foi representado pela Força Especial de Bombeiros (FEB), através do seu grupo de análise e uso do fogo, que conta nas suas fileiras com 35 operacionais no seio da FEB. De Espanha, mais precisamente da Catalunha, veio o “Grup de Recolzament a les Actuacions Forestals” (GRAF). De salientar que a este grupo é-lhe reconhecido uma vasta experiência, quer em contexto de análise de incêndios, quer em uso de fogo técnico, na perspetiva da prevenção e da supressão, contribuindo, assim, ativamente, para a elaboração de planos de defesa da floresta contra incêndios.
Estiveram, ainda, presentes os Bombeiros Voluntários de Vinhais, o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana, a Força Especial de Bombeiros, a Equipa de Sapadores, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Vinhais, o Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Bragança-ANPC e a União das Freguesias de Sobreiró de Baixo e Alvaredos.
Quanto ao programa de 19 de fevereiro, terça-feira, a Câmara Municipal de Vinhais serviu de ponto de Encontro, por volta das 10 horas. Meia hora depois, teve lugar uma ação de Fogo Controlado, que decorreu na freguesia de Alvaredos, numa área de mato com uma extensão de cerca de 200 hectares.
A ação de fogo controlado visou a compartimentação do espaço florestal em parcelas de gestão de combustível, criando mosaicos de gestão de combustível de forma ordenada, tendo por objetivo dificultar a propagação dos incêndios florestais.
Assim, devido às características daquele concelho, em particular, os objetivos que se pretenderam atingir com a prática de Fogo Controlado foram a redução de combustíveis e consequente diminuição do risco de incêndio em áreas compostas por matos densos, a redução de matos para renovação de zonas de pastoreio, bem como a diminuição do risco de incêndio através da redução de combustíveis em salvaguarda de povoamentos florestais nas áreas confinantes.