No final de 2001 e início de 2002, o réu tentou por várias vezes violar jovens que interceptava à porta dos elevadores dos prédios onde estas viviam, na Avenida Sá Carneiro. Numa dessas investidas, a vítima gritou e foi ouvida por um morador, que por acaso era agente da PSP. Ao tentar impedir o crime, o que conseguiu, o agente da autoridade foi agredido pelo réu. Depois da chegada de reforço policial, Artur Roxo foi preso, e ficou detido no Estabelecimento Prisional de Bragança.
O Tribunal deu como provados todos os crimes, até porque o réu acabou por confessar, e considerou que os traços da personalidade de António Roxo constituem um perigo para a sociedade. Contudo, o arguido já tinha sido condenado duas vezes por furto, uma por tráfico de estupefacientes e outra ainda por coacção, mas das quatro vezes viu sempre a pena ser suspensa.