Seis anos depois de a Câmara Municipal de Vimioso ter decidido vender terrenos na zona industrial ao preço simbólico de um cêntimo por metro quadrado, a medida deu frutos e a Autarquia já pondera alargar o espaço. \"Em boa hora foi tomada a decisão de vender a um cêntimo\", garante o autarca local, José Rodrigues.
Em 2001, a zona industrial estava praticamente deserta. Actualmente, ali estão instaladas várias empresas, e estão mais oito em fase de instalação. A Câmara pondera já a revisão do Plano Director Municipal (PDM) para poder proceder ao alargamento do espaço dedicado à indústria, e assim continuar a vender os terrenos ao preço simbólico para atrair ainda mais empresários.
O edil diz-se confiante no sucesso da zona industrial, pois dentro de um ano poderão estar todas as novas empresas a laborar, o que significa a criação de várias dezenas de postos de trabalho, num dos concelhos mais isolados do distrito e também o menos populoso, com pouco mais de cinco mil habitantes.
Na zona industrial, estão a construir oito novos pavilhões que servirão para várias áreas de trabalho, que \"darão uma nova dinâmica à economia do concelho, e poderão ajudar a desenvolver a terra\", afirmou José Rodrigues. As áreas de trabalho são diversas, desde carpintaria, serralharia, transformação de carne, tipografia, uma fábrica de produção de ração para animais e uma discoteca. A maior parte já está na fase final de instalação de pavilhões.
Postos de trabalho
Perspectivas apontam para a criação de várias dezenas de postos de trabalho. A fábrica de transformação de bovinos de raça mirandesa deverá criar 30 postos de trabalho, a sociedade ibérica de rações, uma empresa espanhola, vai arrancar com 15. A tipografia prevê criar três ou quatro.
Novas fontes de receita
Estes projectos deverão dar nova dinâmica ao concelho, em conjunto com o parque de campismo; a construção de um mini-hídrica poderá gerar mais receitas para a Câmara; e a exploração das águas termais da Terronha.