Os pais de uma menina de sete anos, aluna na escola do 1.º Ciclo de Poiares, em Peso da Régua, não autorizam a filha a ir às aulas «enquanto não estiverem terminadas as obras que estão a decorrer», conforme disse, ao JN, a mãe, Carla Fernandes.

A Beatriz vai frequentar o segundo ano naquela escola de acolhimento, que este ano conta com cerca de 45 alunos, mas só depois de \"serem retirados andaimes nas paredes laterais e traseiras do edifício, e pedras pontiagudas que existem no recreio,entre outros perigos\", refere, também, a encarregada de educação.

Carla Fernandes contesta igualmente a distribuição das actividades escolares. \"Os alunos têm Educação Física e Música logo de manhã, e têm, por exemplo, Matemática, que requer muita atenção, à tarde. Além disso, não há balneários para tomar banho, pelo que os meninos vão passar o dia todo nas aulas transpirados e desconfortáveis\". Por isso, mesmo depois de terminarem as obras, esta mãe não vai deixar a filha ir às aulas antes das 10.30 horas, altura em que começam as actividades curriculares\", garante.

Contactado pelo JN, o vereador da Educação da Câmara da Régua, José Manuel Gonçalves, garante que \"no início da próxima semana as obras estarão concluídas. Neste momento o espaço em intervenção está vedado, pelo que os alunos não têm acesso a zonas perigosas\". Aquele responsável considera \"estranho\" o protesto, quando \"no ano anterior existia naquela escola um telheiro no recreio em risco de ruir e ninguém se preocupou\". O autarca garante que \"a ideia é dar condições idênticas e de qualidade a todos os alunos do concelho\" e justifica o \"atraso na finalização das obras com a necessidade de substituir o telhado.



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