A cidade de Peso da Régua, plantada nas margens do Douro abriu portas a 2 dias de música totalmente portuguesa. O Douro Rock conta com a 4° edição e adivinha-se um festival em ascensão, a conquistar cada vez mais o país.

Este ano contamos com Profjam, Dino D'Santiago, Clã e David Fonseca. Foi assim que se fez a festa no primeiro dia de Douro Rock. Com abertura de portas marcada para as 19:30, o recinto vai-se compondo, gerações diferentes, mas com o mesmo objetivo, juntar amigos e boa música.

Muito aproveitam até mesmo para jantar enquanto aguardam a chegada dos artistas. Pelas 21:30 vimos o palco destinado ao Rock ser invadido pelo rap com Profjam a subir ao palco em primeiro lugar, acompanhado de Mike El Nite e o baterista Gui. Vestido de branco da cabeça aos pés, afirmou que " vocês alimentam-me a mim e eu a vocês" .

Um concerto onde a energia aumentava cada vez mais e toda a gente se sentiu em casa. Seguiu se a festa com Dino D'Santiago. O cabo-verdiano leva-nos a um "Mundo Nôbu" com o apoio das suas backing vocals. A promessa de Dino foi dar um concerto baseado na reciprocidade: toda a energia que o publico lhe der é devolvida.

 Ninguém ficou indiferente a "Nova Lisboa" e a ideia foi dar uns passos de Dança. Foi num momento lindo que este findou o concerto, saltou do palco para junto do público, onde cantaram juntos "sodade" em tributo a Cesária Évora.

Chegou a hora de Clã subir ao palco. Manuela Azevedo, a vocalista faz piada de voltarem ao palco depois de "Demasiado tempo". Foi noite de estreia logo na primeira música, e não ficamos por aí, contamos com 4 temas novos, com data de lançamento para o início do próximo ano.  

Para terminar a noite, David Fonseca faz-se anunciar, o espetáculo mais longo da noite, mas ainda assim cheio de energia. Um concerto animado e colorido, que agradou a todas as idades.

Foi com "Ho my heart" que se despediu e fes cair corações do céu, deixando o sentimento ansioso pelo segundo dia de festival. No segundo dia do festival quem estreou o palco foi Keep Razors Sharp enquanto o recinto enchia cada vez mais. Já com todos os olhares postos no palco, teve lugar o concerto de Dead Combo que não deixou ninguém indiferente. Foi um "Desassossego" quando se fez ouvir "Povo que caís descalço" e por aí se seguiu sem que ninguém se cansasse de ouvir.

Numa humildade tremenda despediram-se do palco para dar lugar a Mão Morta, o terceiro concerto da noite. Com um estilo muito próprio conquistou, sem dúvida, toda a plateia. Adolfo Luxúria Canibal, o vocalista, deixou toda a gente atenta ao palco com a sua performance irreverente. Para fechar esta 4° edição do festival, contamos com Jorge Palma, que proporcionou um concerto lindo com uma plateia bem afinada que se fez entoar durante todo o concerto.

 Este "Anjo Mau" fez pela primeira vez dueto com os Dead Combo, e fechou assim o festival que podia muito bem ser "Estrela do Mar".

Texto e Fotos de Cláudia C. Pinto



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